sábado, 24 de outubro de 2009

QUEM?!...




.....quem sou eu
que involuntariamente ,na poesia,
já fiz chorar, descer o pranto,
lavar a alma dos que há muito não choravam!
quem sou eu, que nem me vi ali no palco?
E,sem dizer uma palavra,apenas...
mostrei aos risos,meu personagem triste.....
fazendo inteira rir, em uníssono
uma platéia! quem sou eu ,
mais uma despercebida?,
na multidão.... aqui ou lá,
na vida ,anônima, quem sou?!
......esse contraste que fez a diferença
essa visão de mim ,é ironia,
mais uma máscara pra minha fantasia,
.......mais uma fuga....
mais uma palma
mais uma dor.......
(Glória vargas) 15/09/09


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Com licença


Glória sem modéstias
é mulher que se devora
respinga em quem passa
seu riso frouxo
traz no bolso
lembranças
segredos
e palavras
ara suas telas
metafisicamente.

rompe extremos
no buscar dos sonhos
tem alma espessa
não vive vagando
por aí à toa
essa mulher tem tutano
nasceu fada e é especial.
                                             Fátima Cerqueira








segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Teatro Amador


                                    Teatro Amador do Grupo Reviver
                         "UM CONTO ANTES QUE NUNCA MAIS!"
                                Texto de |Marcelino Tostes Padilha Neto


Elenco: Leny Tostes, Neide Gutterres, Marcelino Tostes, Marly Lopes, Glória Varga\s, Maria Amália,    Ana Torres e Graça Salim.

 Direção: Sávio Peixoto

Apresentado em Outubro de 2008, no Clube XV - Miracema-RJ
MIRAGENS



 Abri a janela




para ver a chuva  respingar pela vidraça.....



jorrava a cântaros........com sua magia



há uma espécie de lei imutável



nesses fenômenos inevitáveis ....



por longos anos



de minha vida



um chá de alecrin ...acalma , e eterniza


e... ir ver a chuva pela janela .....


cessada a tormenta,


olhando lá fora ,


me imaginando então uma criança..


do lado de cá desse devaneio,


com um papel, fiz meu barquinho


fui colocá-lo na correnteza


como se um rio.... que ali seguisse


senti meus sonhos se naufragarem


vendo-o lá longe a desmantelar-se


depois da chuva somesmo a bonança...


e, um elo perdido naquele barco....


tão longe e tão perto da felicidade


e das fantasias de toda infância!


( Glória vargas)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Cantos que nem sempre são tão meus!!!!!!!!!!

TEOREMA X AXIOMA

Esta lembrança nítida e tão permanente. Como se tatuada na tela do imaginário. Segue a imagem da existência nossa agora e a carapaça parte dela se destroça. Arde no peito e esmaga o coração que chora. O sentimento avassalador, a mente invade. Então sem pena impiedosa a despedida. E o caos se instala à realidade que nos resta a todo tempo, em tudo apenas. É quase nada...Ali, tão só o corpo inanimado para reger inutilmente o tempo como uma flauta doce e mágica a emitir o canto amenizando a ida, parece ter deixado. É quase nada...Eis que sem ânimo e sem ninguém naquela hora. Enfim inerte jaz o corpo inevitavelmente. E perto ali de todos vaga sozinho, O espírito vê e sente e então flutua. E transmigrando para Deus alma ciente. No terminal do túnel por onde se despede. Então ali a humanidade passa. Para o encontro final no tribunal da sorte. E para tantos essa verdade é o fim, mas para muitos, eis que a morte é vida. Onde o ser reaparecerá intacto. Muitas horas de lágrimas e despedidas. Muitos que amávamos então por fim se foram. E certamente lá, então um dia virá na eternidade enfim nossa chegada. Alguns alegres e alguns tristes. E os que se recuperam todos contritos. Ao reencontro dos muitos que partiram Junto ao consolo daqueles que chegaram.